terça-feira, 21 de setembro de 2010

A chegada

Quem vai fazer a mesma viagem, uma dica: venham pela TAP, não pela Ibéria. Nao tenho certeza em relação aos preços - minha passagem custou R$1900,00 - mas o fato é que, aqueles que vieram pela Iberia e fizeram conexão em Madrid, não passaram pelo aeroporto de Lisboa e, por isso, têm que, num prazo de três dias (caso contrário, paga-se uma multa) ir até ao SEF para ter o passaporte carimbado. Portanto, prefiram os vôos que têm conexão em Lisboa.
Não consegui dormir durante o vôo, óbvio. Minha ansiedade era comparavel a de uma menininha de cinco anos de idade, indo pro primeiro dia de aula. Quando estávamos chegando próximo ao aeroporto, anunciaram que a temperatura em Lisboa era de 19 graus. Achei que ia congelar, tão logo descesse do avião - minha única experiência com temperaturas abaixo de 20 graus foi em Brasília e lá eu congelei, rapidinho, rapidinho - mas me surpreendi. Não tava tão frio assim - pelo contrário, cheguei até morrer de calor, na fila de espera pra carimbar o passaporte.
Uma fila enorme, diga-se de passagem. Dava voltas e mais voltas e mais voltas. E não sei se pela mudança repentina de temperatura, ou se por algum outro motivo, passei o percusso inteiro da fila espirrando sem parar. Já tava achando que nao ia parar nem tao cedo... mas foi só sair dali, tomar um Coristina D e tudo foi resolvido. Não dei mais nenhum espirro, até agora (pode ficar tranquila, mãe!).
Não se assustem - como eu - com o preço das coisas no aeroporto. Lá, uma garrafinha d'agua custou 1,35 euro. No Pingo Doce, um supermercado pertinho da Residência onde eu tou alojada - um garrafão com 5 litros d'agua custa 0,29 centimos.
Depois de termos os passaportes carimbados (o rapaz nao me perguntou nada, só pediu o passaporte, carimbou, e devolveu - a outras pessoas, no entanto, perguntaram o que elas vieram fazer aqui e pediram a carta de aceitação da Universidade), fomos em busca de algum lugar pra comer e de como faríamos para chegar a nossos respectivos destinos.
Pegamos um táxi do aeroporto à estação de auto-carro. Devido a quantidade de malas, so couberam duas pessoas por taxi. É pertinho : 10 euros, por conta das bagagens. Lá, na Estação, pegamos o autocarro para Braga, que custou 19 euros. A viagem é bastante longa e cansativa, mas a parte boa é que já dá para dar uma olhadinha nas outras cidades - passamos por Fátima, Porto e algumas outras. Da estação de auto-carro de Braga, para residência, outro táxi: 8 euros.
Uma outra dica: evitem chamar os taxistas de 'moço'. Eu tenho mania de fazer isso e já levei alguns foras por aqui. No primeiro táxi que fomos pegar, um taxista disse que não seria possível duas pessoas em um só taxi e lá vou eu... "Mas moço... a gente podia colocar uma mala no banco.." E antes mesmo de eu completar a frase, lá veio, com o maior tom de ressentimento: "Ora, moço? Faça-me o favor!" Só depois explicaram-nos o motivo. Moço, aqui, quando utilizado como vocativo, significa alguém inexperiente, principiante. Não são todos os que se sentem incomodados mas, por via das dúvidas, é melhor evitar.
Outra coisa que eu já descobri que se deve evitar falar por aqui: a palavra 'bico'. Aliás, NUNCA digam 'eu quero fazer um bico', 'eu tou procurando um bico'....
Mas, essa, depois eu conto.

2 comentários:

  1. kkkkkkk morri de ri com a história do "moço".. posso imaginar vc fazendo isso facinho facinho! Tua passagem foi só 1900? eu tava procurando por aqui, a mais barata q eu vi era 2200. Me diga onde foi, quero fzr visitinha com as meninas.. Aloprar-nos-ei. Beijo. Manda beijo pra Lirou tb!

    ResponderExcluir
  2. ja to imaginando vc dizendo 'moooço' com sua voz de criancinha! hahaha
    E qual eh a historia do bico?
    to curiosa agora...
    beijo prima!!
    =****

    ResponderExcluir